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Formação de Gerente & Instrutor de Gestão de Crises

Filmes de Gerenciamento de Crises

Filmes de Gerenciamento de Crises

Esse final de semana compartilhei uma pequena lista de filmes referente a Gerenciamento de Crises para os meus amigos... Vamos lá: EstocolmoAcredito que todos vocês já tenham ouvido dizer sobre a Síndrome de Estocolmo. Vale a pena assistir o filme. No entanto, no...

Após o rompimento da Barragem B1, em Brumadinho, ocorreu uma grande mobilização dos órgãos fiscalizadores, poder judiciário e segurança publica, para mudar de uma vez por todas as regras de segurança e fiscalização desse tipo de estrutura e principalmente no que diz respeito aos procedimentos de prevenção, monitoramento e resposta a emergência em caso de desastre. O resultado, (vitória), desse trabalho integrado é a exigência de sistemas de monitoramentos reais e factíveis, planos e simulados que não sejam bonitos apenas no papel, ou seja, cada vez mais essa disciplina não terá espaço para amadorismo ou achismo. Todos os três pilares – A VIDA HUMANA, A FAUNA/FLORA E O PATRIMONIO HISTORICO precisam ser protegidos e preservados! Estratégias de evacuações, e acolhimentos devem ser pensadas de forma humanizadas e antecipadas! A estruturação do Centro de Comando e a Gestão de Voluntário devem ser organizadas. Esse processo ainda está em evolução, mas sem dúvidas, já está muito melhor!

Ouvimos que é impossível prever e evacuar preventivamente uma cidade ou um grande bairro antes de uma forte chuva – bem a Índia em 2013, previu e realizou uma grande evacuação em massa salvando milhares de vidas. Em Petrópolis tivemos 231 mortos, 5 desaparecidos e 800 desabrigados.

Não basta você possuir um sistema de alerta de sirenes, teste mensais das sirenes precisam ser realizados. Foi elaborada a mancha acústica? Existe um plano de manutenção, acionamento automático dessas sirenes?

Não basta ter o mapa de risco, como muitos especialistas estão solicitando. Existe o estudo do tempo de deslocamento do desmoronamento das encostas – qual o caminho de destruição? Existe mapeamento da população nesta área crítica? Como será Gestão do resgate da fauna e do patrimônio histórico atingida(o)?

Como está estruturado o local de acolhimento dos atingidos, o cadastro de voluntários, (o cadastro dos voluntários serve para saber onde todos estão trabalhando e quem está trabalhando com qual especialidade – inclusive para afastar golpistas e futuras fraudes com os atingidos). Como o prefeito está apoiando a Defesa Civil? Qual é a estrutura da Defesa Civil da cidade diante dos riscos mapeados?

Tudo isso precisa ser testado regularmente e auditado por algum órgão independente, (MP, Forças Armadas etc.). Esse tipo de verificação garante a eficiência e eficácia dos sistemas de prevenção e resposta a emergência. E demostrar transparência no processo.

Se você acha que isso é exagero, veja LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012 – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, leia – artigo 2º e Art. 5º, (IX, X, XI) – mas recomendo a leitura completa da lei e uma conversa com a Defesa Civil da sua cidade.

Se toda essa fiscalização e integração vem funcionando muito bem com as barragens, por que isso não pode ser feito para o sistema de resposta a emergência das cidades?

#staysafealways